No entanto, com o apagão da PlayStation Network, apenas o modo de campanha para um jogador pode ser usufruído, o que tem chateado Seth Luisi, diretor do game na Zipper Interactive.
"[...] certamente a hora foi a pior possível e está sendo desapontador. O jogo chegou dois dias antes da queda da PlayStation Network, o que é um infortúnio", afirma em entrevista por telefone ao UOL Jogos.
"Muitas pessoas compraram o jogo apenas para jogar online e infelizmente não puderam fazê-lo. Mas estou certo que todos da Sony Computer Entertainment e o time da Sony do Japão estão fazendo de tudo para voltar online o mais rápido possível", continua.
Confusão de gênero
Sobre o porquê de "SOCOM 4" não ter notas tão boas quanto as encarnações para PlayStation 2, Luisi diz que há uma tendência a colocar no mesmo saco, inclusive nos meios de comunicação, os games de tiro "arcade", como "Call of Duty", e os táticos, caso de "SOCOM".
"Nunca foi nossa intenção replicar a experiência desses jogos [como 'Call of Duty' e 'Medal of Honor'], mas sim providenciando algo mais tático", afirma. "[...] Você não terá tanto sucesso se fazendo de lobo solitário. Você precisa de trabalho de equipe: achamos que há uma experiência de jogo muito positiva quando as pessoas trabalham juntas, usa os companheiros na campanha para um jogador e coordenam ações no modo cooperativo".
Quanto a conteúdo por download, o americano diz que não pode falar de detalhes, mas que se pode esperar por novas armas, mapas e regras de jogo (game types). Ele também falou de seu personagem preferido no novo game: Forty-Five, da sul-coreana 707, um raro grupo de Força Especial que possuem agentes femininos (caso desta personagem).
"SOCOM 4" está previsto para chegar às lojas do país nesta sexta-feira (29), pelo preço sugerido de R$ 199.
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