Call of Duty: Black Ops – Análise

Call of Duty sempre foi uma série conceituada. Isso mudou com o quarto jogo da série, que deu um reboot significativo e fez a série crescer mais ainda. Sua sequencia, Modern Warfare 2, foi um sucesso estrondoso de venda e crítica.
Black Ops foi o proximo passo, tentando aumentar o alcance da série mudando a sua localização pra Guerra Fria. O resultado não envergonha seus predecessores. Com foco na guerra entre o comunismo e o capitalismo da decada de 60, Black Ops cria uma excelente trama de conspirações e paranóia típicas da época, e provavelmente é o jogo mais peculiar e único da série.

História (10)

O jogo começa contando a história de Alex Mason, que está sendo interrogado e torturado por um grupo desconhecido. Ao longo da interrogação Alex relata missões executadas por ele no passado, e o jogo coloca você no papel desse executor.
Black Ops se sustenta mais no enredo do que os outros jogos da série, e sua historia intriga o tempo todo tanto pela sua qualidade quanto pelo nivel de seu detalhe, inclusive tendo personagens tirados de pessoas reais, como Fidel Castro e John Kennedy. As vezes ele se assemelha mais a um filme de ação dos anos 90 do que um jogo.

Gráfico (7)

Graficos mediocres. Os modelos dos personagens convencem, mas algumas texturas fazem eles parecerem “oleosos”, e os cenários são satisfatórios. O ponto menos digno de nota do jogo.

Som (9)

Dublagem impecável, efeitos sonoros completamente convincentes e ótima trilha sonora. A única coisa que impede uma nota perfeita é a dublagem de Alex, que tem qualidade inconsistente ao longo do jogo.

Gameplay (9)

Black Ops é tão bem polido em sua jogabilidade quanto os seus antecessores. A localização para a década de 60 feita pela Activision é magistral, contendo armas de época, composição das fases convincente e muitos detalhes pequenos que satisfazem.

As fases conseguem se manter refrescantemente divertidas, e apesar do caos da batalha ser uma constante, cada estágio do jogo tem seu diferencial. A oscilação da dificuldade pode incomodar um pouco nas áreas onde o combate é mais intenso, até porque a inteligencia artificial dos seus aliados é completamente incompetente, mas isso é provavelmente intencional ja que o jogo seria facil demais se fosse de outra maneira.
O multiplayer, como esperado, continua excelente, apesar de que pode incomodar alguns jogadores, acostumados com o mais contemporaneo Modern Warfare 2, o fato de o setting dele ser congruente com a campanha. Para alguns esse pode acabar sendo o charme. Além do classico e obrigatório modo competitivo, o jogo também retorna o modo cooperativo de matar zumbis apresentado em Call of Duty: World at War.

Pontos Positivos

• Enredo intrigante
• Multiplyer intenso
• Ótimo elenco de personagens, exceto por…

Pontos Negativos

• Alex Mason, o protagonista insosso
• Gráficos mal polidos

 

                                                                                                                                                                    Fonte: GamerPoint